quarta-feira, 20 de junho de 2007

Velha infância




Menino, meu menino
Que de tanto homem
é apenas menino.
Que de tanta vida
é puro paraíso.
Que de tanta sorte
é apenas destino.

Meu menino
Que com seu olhar manso
quase me ponho inteira
De dia é a própria brisa
À noite me devora e fascina

Menino
que com malícia
faz arrancar delicias
Que rasga os 7 véus
E que sabe qual meu desejo saciar

Por me tomar toda
Me deixa tão louca
a ponto de querer te esquecer
Fascinio e loucura
Doença e candura
Enquanto te quero,
enquanto te vivo,
ao mesmo tempo
te afasto...
mas mesmo assim
ainda te quero.

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